Dezenas de papéis, em vários formatos e texturas, roçavam-lhe a pele nua.
Caligrafia e tinta mudas, em diferentes cores e tamanhos, aderiam-se à pele como tatuagens.
Já não sabia ser sem todos os manuscritos que lhe nasciam e, irreverentes, desarrumavam-na por dentro e por fora.
Pertenciam-lhe, mas não por muito mais. Ganhavam vida e fugiam-lhe. Precisavam voar e correr mundo.
E ela deixou.
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Publicado por Sara Carvalho
Chamo-me Sara Carvalho.
Sou mãe de três filhos lindos. São a minha grande paixão e inspiração para tentar ser cada dia melhor.
Curiosa de raíz, apaixonada pela vida, pela natureza, por música, dança, letras e não só.
Adoro artes: ler e escrever - sobre os mistérios da vida, as emoções humanas, Deus, fantasia, suspense, espiritualidade, poesia; musicais; cinema; espetáculos; concertos; teatro; bailado; exposições; fotografia; viajar e ... sonhar com um futuro melhor.
Também sou instrutora de Pilates, desde 2006.
Um sonho que se transformou num objetivo? Escrever um livro. Consegui! 777 é o seu título. É uma obra de fantasia com muita realidade à mistura. Também gosto de números e enigmas.
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