Vemos muitas pessoas a terem sucesso na sua vida profissional e nem todas têm a técnica e os estudos perfeitos.
Muitas são autodidactas, foram aprendendo conforme podiam. Várias vezes, sem disponibilidade económica para investir em si próprias; noutras, sem o tempo ou os apoios necessários. Mas, tentam, persistem, vão à luta e vingam na profissão que amam. Porquê?
Onde quer que seja, em que área for, aprendi que mais importante que canudos e até que muita inteligência é ser-se boa pessoa.
Por exemplo, podes ter toda a técnica e a melhor formação do mundo em determinada área do Fitness, mas depois não tens empatia, não tens paciência para ouvir, não és simpático ou carismático, não te envolves com as pessoas… como podes ter sucesso? Elas acabarão por procurar outro técnico, mesmo que não tenha tantas habilitações académicas, mas seja cuidadoso, preocupado, interessado. Outro exemplo: és dono de uma padaria, fazes e vendes bom pão, mas estás sempre de trombas para os clientes, és rude e mal educado. Mais cedo ou mais tarde, acabarão por ir comprar pão noutro lado. Claro que se o pão não prestar também não adianta de muito a simpatia.
Por isso, cada vez mais, tem sido dada importância a um elevado QE, em vez de um ótimo QI.
“O quociente emocional (QE) exprime o índice de inteligência emocional, algo diferente do quociente de inteligência (QI). Muitos pais apostam muito na formação académica dos seus filhos, mas, ao que parece, o QI apenas perfaz até 20% dos fatores que determinam o sucesso na vida.
Por isso é que vemos algumas pessoas, que brilharam nos tempos de escola, com empregos triviais, enquanto alunos medianos ocupam, hoje, altos cargos.”
Mas, na prática, o que é o QE?
“QE nada mais é do que o conjunto de habilidades emocionais — como autocontrole, empatia, autoestima, autoconfiança, afabilidade, automotivação, resiliência, autoconhecimento e outros traços pessoais — que ajudam no desempenho individual e facilitam os relacionamentos interpessoais. Em outras palavras, o QE refere-se à capacidade que as pessoas têm para perceber, controlar, avaliar e expressar emoções.
O Quociente Emocional é composto por dois tipos de inteligência: a intrapessoal e a interpessoal. Dentro dessas inteligências, é preciso reunir 5 características básicas que formam um bom QE. São elas:
1. Autoconhecimento emocional: diz respeito a conhecer os próprios sentimentos e emoções quando eles ocorrem;
2. Controle emocional: habilidade para lidar com os próprios sentimentos, adequando suas reações a cada situação;
3. Automotivação: consiste na capacidade de dirigir as emoções, os sentimentos e os esforços a serviço de um objetivo maior;
4. Empatia: reconhecimento das emoções em outras pessoas, habilidade para se colocar no lugar do outro e reagir de acordo com o que é percebido no próximo;
5. Sociabilidade: basicamente a habilidade de desenvolver relacionamentos interpessoais amigáveis, produtivos, respeitosos e saudáveis.
Não se pode desconsiderar a importância do QI, afinal, o raciocínio lógico, as habilidades matemáticas e o potencial cognitivo de cada um podem ter influência direta no sucesso. Entretanto, há fortes indícios de que o QE é, de fato, mais relevante. Não é à toa que grandes génios fracassam e pessoas com um QI modesto se tornam super bem-sucedidas.”
Afinal de contas, de que adianta ser uma pessoa muito inteligente, mas não ser capaz de administrar bem as emoções?Ou ter muitas habilitações mas ser-se a shitty person?
(Excertos retirados de diversos artigos na internet sobre QE.)
Teste para curiosos em:
https://blog.runrun.it/recursos-humanos-teste-inteligencia-emocional/
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Excelente artigo! adorei!
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Muitíssimo obrigada 🙏🏼⭐️🌻
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