Finalmente vi ontem o remake do filme West Side Story, realizado por Steven Spielberg. Estava bastante curiosa, pois desde miúda que sou fã do filme e, acima de tudo, da banda sonora. Lembro-me de ouvir em loop o CD. E nada melhor que dançar e cantar a música I Feel Pretty em altos berros. Quem nunca?

Engraçado, o realizador, na grandeza dos seus 75 anos, confidenciar que este filme foi o mais assustador da sua carreira. Talvez por o adorar, saber de cor todas as letras das músicas e ter “um desejo desesperado de fazer a sua versão”, conforme revelou em conferência de imprensa.
O musical original estreou na Broadway em 1957, inspira-se no clássico Romeu e Julieta de Shakespeare, e transpõe-se para a Nova Iorque dos anos 50. Em 1961 surgiu a primeira adaptação para Hollywood.
Gosto de histórias de amor e de musicais, principalmente quando a banda sonora é do grandioso músico, maestro, compositor e pianista Leonard Bernstein. Um génio!
O que é que estava à espera? Confesso que alimentava uma secreta esperança que esta versão tivesse um desfecho diferente do original. Estive até à última sem saber como iria terminar, mas Spielberg não quis alterar a história.
Quem é que não gosta de finais felizes? Bem sei que a vida é cheia de chatices, ódio, violência, preconceito, racismo e morte. O filme retrata bem uma sociedade que infelizmente continua atualizada com aquela época. Pior.
Precisamente por a vida ser assim é que gosto e espero que os filmes, livros e peças de teatro terminem bem. Ao menos ali (mesmo sabendo que não corresponde à realidade) que se possa dizer “viveram felizes para sempre.”
Gostei da simplicidade, da forma clara que expressa a opinião escrita onde se pode ler e sentir a sensibilidade da essência da autora.
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Muito obrigada ☺️
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