Quem me conhece sabe que sou completamente viciada em música. Loucamente apaixonada.
Acho que se os meus pais me tivessem posto a estudar música, em vez de ballet, hoje talvez estivesse a tocar bateria ou qualquer outro instrumento numa banda. Ou não.
Sei que não vivo sem ela e desde adolescente que vou a concertos e festivais. A par com a dança e a escrita, são as minhas maiores paixões e não vivo sem nenhuma.
Constato, cada vez mais, um número incrível de bandas, artistas, performers e músicos de todo o género e feitio. E vejo, também, que há espaço para todos. Muita gente gosta de muita coisa que desconheço.

Sexta-feira passada, fui ao festival MEO Kalorama, a pedido irrecusável da minha filha, para ver os cabeça de cartaz – “Artic Monkeys”. Fantásticos, “by the way.”
Antes, vi um pouco dos “The Legendary Tigerman”, do singular Paulo Furtado, a quem tiro o chapéu pela conquista de terreno e suor deixado pelo caminho. Depois, vi um pouco de Jessy Ware, Blossoms e Roisin Murphy. Não conhecia nenhum, mas havia sempre público a aplaudir e a cantar.
Vi, também, na MTV a entrega dos Vídeo Music Awards e, mais uma vez, assisti a uma série de artistas (alguns) que nunca tinha ouvido falar e toda a assistência parecia bem familiarizada.
Na escrita acontece o mesmo. Há livros sem fim e autores até mais não. No entanto, todos parecem ter o seu espaço.
Já alguém dizia que “o caminho faz-se caminhando”. Ficar parado é que não nos leva a lado nenhum!
Que delícia de texto! Quase consigo sentir a melodia que emana das tuas palavras. A escrita e a música, afinal, não estão tão distantes assim, né?
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É verdade. Completam-se. Muito obrigada 🌻
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