Hoje, trago-vos, como sugestão, um destino de férias incomparável!

Veneza é uma cidade vibrante e apaixonante, não fosse ela uma das mais incontornáveis cidades do amor.
Monumentos em cada esquina, mais de cem canais, mais de quatrocentas pontes, ruas e ruelas que nos fazem perder o tempo, inúmeras e belíssimas igrejas, hotéis e restaurantes floridos, exposições, jardins, turistas em barda e um calor abrasador (no Verão) que nos faz querer refrescar nas águas circundantes do mar Adriático.
Sem carros, motas, bicicletas ou trotinetas, tudo é percorrido a pé ou de barco. Ruas estreitas repletas de montras que atraem milhares. Para todos os gostos e bolsas. Desde a opulenta Tiffany até à mais comum loja do chinês.
Pastelarias repletas de bolos pintados a pincel, outros de tamanho gigante como os suspiros e os macarons.
Sem falar, claro, nas inúmeras pizzarias, pastelarias, cafés e restaurantes com fatias de pizza, para cada palato, a toda a hora! Gelatarias também abundam, o difícil é escolher e resistir!

Vários irish pubs, como em todo o lado, convidam-nos a entrar numa realidade fora de casa.
As gôndolas… ah… as gôndolas são pura magia. Algumas com músicos a bordo, de dia ou de noite; é só pagar e em trinta minutos somos levados a percorrer a principal parte da cidade. Optámos por embarcar, depois de um belíssimo risotto e vinho fresco italiano, ao final do dia. Quando o sol já não queima a pele e o bulício das gentes se recolheu.

O silêncio, que nos envolve na penumbra, misturado com a luz ténue dos intemporais candeeiros, e o movimento suave das águas, é qualquer coisa de mágico.
Parece que estamos num filme, não de ação, com a Angelina Jolie e o Johnny Depp, no filme “O Turista”, filmado no belíssimo e luxuoso Hotel Danieli e no Grande Canal, mas num filme de mistério.
Um contra: inapropriado para pessoas em cadeiras de rodas, mobilidade reduzida e carrinhos de bebé. A maioria das ruas são estreitas e existem inúmeras escadas incontornáveis. Coitados dos maqueiros quando necessitam levar alguém para a ambulância.
Tudo é transportado de barco: doentes, o abastecimento de supermercados, hotéis, restaurantes, lixo, entulho, malas, mudanças… tudo tem de ser colocado e retirado de barcos. Desaconselhado para quem enjoa.

Muito mais havia para namorar, digo, para escrever, mas nada como ir e viver “la città dell’amore!”