Viver ou viver, eis a questão!

Artigo publicado hoje no Repórter Sombra

– Não vou estar com rodeios, não há uma forma simpática de dizer-lhe isto…

– Vou morrer, Doutor?

– Sim. Restam-lhe poucos dias de vida.

E uma bomba parece explodir dentro de quem recebe a notícia. E agora? Começa-se a pensar no que fazer e a vida passa em frente aos olhos, qual filme, em retrospectiva.

O que ficou por realizar? Por dizer? Por agradecer? Por viver? Haverá ainda tempo para consertar o que falhou? Aquele amor que não se viveu? Aquele abraço que não se deu?

Será que só damos valor quando vemos que não temos mais tempo ou quando perdemos aqueles que amamos?

«Aprenda como se fosse viver para sempre. Viva como se fosse morrer amanhã» é uma frase muito conhecida, atribuída a Gandhi (1869-1948), apesar de haver quem defenda que a célebre frase pertence, na realidade, a Santo Isidoro de Sevilha (c.560-636). Há uma outra muito engraçada, cujo autor desconheço e que diz: «Não deixe para amar quando o coveiro falar: “5 minutos para fechar o caixão.” Ame hoje!» Temos ainda o provérbio popular, escrito na Bíblia, no livro de Eclesiastes, que diz: «Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje.»

Muitas pessoas, que tiveram episódios de quase morte, relatam que, depois, passaram a viver de forma diferente. Começaram a valorizar mais o momento presente, as pessoas que os rodeiam, a família, a escolher tempo de qualidade. Passaram a amar mais a vida e os seus. Passaram a dar mais valor aos pormenores e a coisas que anteriormente nem reparavam ou não davam importância.

Que não seja preciso chegarmos a um limite destes para sabermos valorizar o que temos e quem temos ao nosso lado.

Ninguém sabe o dia de amanhã. Hoje estamos, amanhã podemos não estar.

Então, faça o seu melhor, viva com plenitude, ame sem fronteiras, diga-o, brinque, dance, cante e sorria para a vida! Hoje!

Publicado por Sara Carvalho

Chamo-me Sara Carvalho. Sou mãe de três filhos lindos. São a minha grande paixão e inspiração para tentar ser cada dia melhor. Curiosa de raíz, apaixonada pela vida, pela natureza, por música, dança, letras e não só. Adoro artes: ler e escrever - sobre os mistérios da vida, as emoções humanas, Deus, fantasia, suspense, espiritualidade, poesia; musicais; cinema; espetáculos; concertos; teatro; bailado; exposições; fotografia; viajar e ... sonhar com um futuro melhor. Também sou instrutora de Pilates, desde 2006. Um sonho que se transformou num objetivo? Escrever um livro. Consegui! 777 é o seu título. É uma obra de fantasia com muita realidade à mistura. Também gosto de números e enigmas.

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