
Escolho nĂŁo me lamentar. escolho agradecer. escolho confiar que o que se perde, volta de outra forma. escolho aceitar os fins necessários. escolho abrir espaço para o que de bonito vai chegar. escolho ampliar a minha fĂ© no que de especial a Vida guarda para mim. escolho canalizar a minha energia sĂł para o que leva e traz de afecto. escolho repetir a mim mesma: que seja leve, que eu receba com amor e que venha carregado de luz, sempre. escolho recomeçar. manter o foco, a força e a fĂ©. porque aprendi que a vida Ă© muito curta para nĂŁo fazer o que queremos. e que Ă© muito valiosa para nĂŁo deixarmos entrar sĂł o que nos faz bem. que Ă© muito apressada para nĂŁo nos obrigarmos a parar para respirar e agradecer tudo o que de bom nos dá (e o de menos bom tambĂ©m – porque tantas vezes, a vida faz-nos grandes favores…). escolho nĂŁo me lamentar. escolho agradecer. e escolho acreditar atĂ© ao fim da possibilidade. porque aprendi que a vida nĂŁo conspira contra nĂłs e que, na verdade, há um tempo certo para chegarmos a tudo o que Ă© nosso.
Texto de Alfredo Gonçalves