The Last Kingdom

Cinco temporadas, quarenta e seis episódios. Eu que não queria aprisionar-me a uma série extensa, vi-me envolta nas teias do Último Reino.

Uhtred, son of Uhtred”, foi expulso das suas terras em Nortúmbria – Bebamburgo; o trono usurpado, ilegalmente, por um tio e condenado a ver o pai morto, no campo de batalha, contra os dinamarqueses Vikings.

Saxão de nascença, cristão de batismo, raptado e criado por dinamarqueses, também estes mortos, mais tarde, e a casa incendiada por vingança. Restou-lhe apenas a única amiga, Brida, escrava como ele, e o meio-irmão viking Ragnar.

Sem família, dividido entre ingleses e dinamarqueses, foi obrigado a jurar fidelidade ao Rei Alfredo, mais que uma vez, ficando ao seu serviço e mercê, em terras saxónicas. Protegido e amado, desde pequeno, pelo Padre Beocca, que o batizou.

Homem leal, de palavra, justo, com princípios, sedutor por natureza, respeitador, e um coração de ouro.

Criticado e invejado por muitos; sentiu a perda de vários entes queridos. Um guerreiro a sério, que ama, sofre e chora. E nós com ele.

A série tem tudo o que nos agarra. As intrigas, invejas, injustiças, traições e conspirações por poder e dinheiro; amor entre amantes e familiares; uma dose de humor; violência q.b. e um protagonista que veste o papel com mestria.

Não tem cenas de sexo, nem nudez gratuita, mas tem muita ganância pela coroa, pelo poder.

Tem, também, as eternas rivalidades e diferenças entre pagãos e cristãos. A principal causa de divisão e guerra.

Os cristãos tentam, a todo o custo, converter os pagãos.

Uns, adoram vários deuses, outros, o único Deus verdadeiro.

De que lado da batalha estarão as divindades?

Irão para o céu quando morrerem ou para Valhalla?

Lutarão os deuses pelos que neles acreditam? Ou será Deus, o único verdadeiro, a criar o destino de todos?

Afinal, como diz o Uhtred of Bebbanburg: “Destiny is all” (o destino é tudo).

“Ser Viking é um modo de vida. Ser Viking é um modo de morrer.”

“Um herói capaz de unir uma nação.”

“De onde virá a sua coragem?”

Ri, emocionei-me, arrepiei-me, apaixonei-me… E adoro finais felizes.

Já terminei há uns dois meses e ainda tenho saudades, creio que não fiz totalmente o luto. Até estou tentada a vê-la novamente… Mas isso sou eu, que se calhar sou estranha…

Publicado por Sara Carvalho

Chamo-me Sara Carvalho. Sou mãe de três filhos lindos. São a minha grande paixão e inspiração para tentar ser cada dia melhor. Curiosa de raíz, apaixonada pela vida, pela natureza, por música, dança, letras e não só. Adoro artes: ler e escrever - sobre os mistérios da vida, as emoções humanas, Deus, fantasia, suspense, espiritualidade, poesia; musicais; cinema; espetáculos; concertos; teatro; bailado; exposições; fotografia; viajar e ... sonhar com um futuro melhor. Também sou instrutora de Pilates, desde 2006. Um sonho que se transformou num objetivo? Escrever um livro. Consegui! 777 é o seu título. É uma obra de fantasia com muita realidade à mistura. Também gosto de números e enigmas.

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