Já me chamaram guerreira várias vezes e já ouvi várias mulheres intitularem-se assim.
Nunca me vi dessa forma, mas, por vezes, concordava porque me impus amiúde contra o sistema e não é fácil ir contra a maré.

No entanto, um dia, li um texto sobre o poder dessa frase e passei a olhar para esse “elogio” de outra forma.
Uma guerreira implica alguém que está sempre alerta, pronta para lutar, para confronto, para a guerra. Essa condição impõe um peso e uma energia oposta à paz, ao descanso, ao amor, à tranquilidade e à confiança no universo e em Deus.
Se eu tenho de lutar e fazer tudo sozinha, estou a colocar uma carga grande nos meus ombros. Ora, se eu acredito que Deus interfere, por mim, em muitas situações, livra-me de perigos e de pessoas que não me querem bem e coloca no meu caminho tudo o que é bom, então eu não preciso de estar permanentemente alerta como uma guerreira pronta a defender a mim ou aos meus.
Significa isto que penso e fico sentada à espera que as coisas me caiam no colo ou se resolvam sozinhas? Não.
Quando é preciso (e já foi, várias vezes) escrevo, reclamo, faço valer os meus direitos e, principalmente, os dos meus filhos. Mas, também confio, também acredito, também espero que exista boa vontade e sei que há muita gente boa. Se a frequência da nossa energia for pura, honesta, verdadeira, se nos amararmos, e ao próximo também, não precisaremos estar sempre prontas a guerrear, pois atrairemos energias semelhantes. Paz.
Pura verdade!
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🙏🏼😘🌻
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