
Perfeição não existe, nós sabemos. Mesmo assim, não deixamos de a buscar:
em nós, na família, nos filhos, nos empregos, nos amigos, na casa, no carro…
Tentamos ser, fazer e ter o melhor. É errado? Creio que não, é válido. Mas até que ponto?
Se tudo o que temos não nos parece nunca suficientemente bom, se estamos sempre a querer mais e não valorizamos o que já existe, então não conseguimos ser felizes no presente. Se estamos em busca de um ideal de perfeição e só lá, nesse “lugar”, é que apreciaremos a vida, então não estamos a viver.
As redes sociais contribuem, muitas vezes, para essa frustração – a comparação.
Vemos famílias perfeitas, com filhos lindos que brincam felizes pela casa, sempre impecável, a mãe já foi ao ginásio, é linda, magra, tonificada, tem sempre o cabelo e as unhas arranjadas e está bem maquilhada, o marido é exemplar, amam-se, são felizes, sorriem, cantam e dançam juntos, dizem frases positivas aos filhos antes destes irem para a escola, fazem jogos, contam-lhes histórias à noite… e por aí fora. Sempre tudo perfeito.
E nós, depois, olhamos para a nossa realidade e pensamos “onde é que eu falhei?” porque a minha vida não é nada assim.
Será que a deles é? Ou será que é apenas naquelas filmagens? Será que nunca se chateiam? A mãe nunca berra com os filhos? A casa não fica desarrumada? O cabelo não fica empastado? Ela é o marido estão permanentemente de acordo? Comem sempre alimentos saudáveis e os filhos são uns fofos?
Pois… não.
Somos todos seres imperfeitos na busca da perfeição. Mesmo os que aparentam ser, só aparentam, não são.
Portanto, apreciemos a nossa vida mesmo como ela é. Com dias tranquilos e outros de caos, com dias de sol e outros de chuva porque também há beleza na imperfeição.
É isso mesmo!
Perfeita mensagem!
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