
“Algumas pesquisas apontam que apenas três por cento das mulheres se veem como sendo belas.
Há mais de cinquenta milhões de pessoas no mundo a morrer à fome, vítimas de anorexia nervosa, sendo que a maioria é constituída por mulheres jovens. Têm só pele e osso, embora tenham comida na mesa.
Vivemos escravizados por um sistema de marketing massacrante que dita uma imagem deturpada da realidade.
Esta cultura louca e insana faz com que a inteligência socioemocional destas pessoas seja contraída, fragmentada, asfixiada.
Noventa e nove por cento das mulheres não têm o corpo das modelos. E nem sequer as modelos são felizes por isso, uma vez que também são massacradas pelo padrão tirânico de beleza.
Mais de mil milhões de mulheres rejeitam uma zona do seu corpo. São especialistas em ver defeitos no seu corpo.”
Tudo, acima exposto, foi escrito pelo médico psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor Augusto Cury.
Eu digo: pensemos nisto e na gravidade do que estamos a fazer a nós próprias, aos nossos companheiros, filhos, amigos e sociedade, em geral.
Todos irão sofrer a consequência desta dependência de uma imagem imposta pela sociedade. A felicidade vem daquilo que somos, enquanto seres humanos,
de como nos aceitamos e encaramos o que nos rodeia.
Existem padrões estéticos inalcansáveis e irrealistas que ocupam demasiada importância e apenas trazem frustração,
falta de amor próprio e baixa autoestima.
Não há ninguém igual a ninguém e essa deveria ser a verdadeira beleza.
Como disse a Maria Botelho Moniz: “O meu valor não está na etiqueta das minhas calças.”