Talvez

Talvez me tenham faltado as palavrasTalvez se tivesse dito alguma coisa…Achei que o meu olhar diria tudo Não chegouEsperei o retornoComo quem espera chuva em meses de seca Desejei ter feito algoDevia ter-me certificadoque nada mais havia a fazerAchei que tudo que tínhamos vivido chegaria para regressares Talvez se tivesse dito a palavra certaAinda fossesContinue a ler “Talvez”

Mens sana in corpore sano

Considero o exercício físico de extrema importância para qualquer ser humano.Claro que nem todos os desportos são adequados para toda a gente.Depende da idade, do gosto, dos problemas de saúde e diversas possíveis limitações.Nem todos gostam de futebol, ciclismo ou natação. Nem todos podem ser atletas ou fazer competição.Mas, há algo que a maioria pode,Continue a ler “Mens sana in corpore sano”

Dia Mundial do Livro

Dia 23 de abril celebra-se o Dia Mundial do Livro.Deixo-vos com um poema que fiz dedicado ao primeiro livro que escrevi. Fugia de tiTentava esconder-meEm vãos negros de escadas perdidasem sótãos mudosou arrecadações esquecidasDe nada me serviaEncontravas-me sempreDepois perseguias-me até ao lugaronde, exausta, eu me deixava apanharonde desistia de te virar costasE abraçava-te!Não eras mauNoContinue a ler “Dia Mundial do Livro”

Valores à parte

“Algumas pesquisas apontam que apenas três por cento das mulheres se veem como sendo belas.Há mais de cinquenta milhões de pessoas no mundo a morrer à fome, vítimas de anorexia nervosa, sendo que a maioria é constituída por mulheres jovens. Têm só pele e osso, embora tenham comida na mesa. Vivemos escravizados por um sistemaContinue a ler “Valores à parte”

Elogios

Há várias coisas que me deixam feliz, uma delas é receber elogios àquilo que escrevo, nomeadamente aos meus livros. Ontem, fui ter com uma amiga que já não via há muito tempo, a Isabel. Creio que a última vez que tínhamos estado juntas, foi para lhe entregar o meu primeiro livro – “777”. Desta vez,Continue a ler “Elogios”

À espera

Não vou dormir esta noiteO meu coração está quase paradoA minha alma vaziaOs meus olhos já secaramMas a nossa música não para de tocarOiço-a vezes e vezes sem contaNa minha menteNo espaço que era nossoNo vazio que ecoa no meu íntimoArrancaste-me as entranhasDeixaste-me desocupadoUm lugar ermoDeserto sem águaVivo sem viverRespiro sem respirar Aguardo um milagreContinue a ler “À espera”

Se um desconhecido lhe oferecer flores, isso é…

Não me recordo de ter gostado tanto de receber uma flor, de um desconhecido, como hoje. Enquanto caminhava no parque, à minha frente, ia uma avó e um menino que deduzi ser o neto.Ele tinha acabado de arrancar algumas flores e oferecido-lhe.Entretanto, apercebeu-se de que alguém se aproximava, virou-se para trás, encolheu-se e deixou espaçoContinue a ler “Se um desconhecido lhe oferecer flores, isso é…”